por tedkort
Aqui estarão só os trechos NC-17 da história. Para ler o resto, visite o fórum Conspiração Clois Defenders e procure a história de mesmo título.
Capítulo 2
NC-17
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Menos de 5 minutos depois Batman alcançava o topo da Torre Wayne.
Olhou o céu nublado. Não demoraria pra chuva desabar. Já era possível ver relâmpagos pulando de uma nuvem pra outra.
Pela segunda vez naquela noite notou um movimento à sua direita. Um perfume conhecido invadiu suas narinas e um meio sorriso brotou na sua face.
Não se moveu e aguardou.
Com passos leves, afinal não era a toa que era chamada de Mulher Gato, Selina Kyle aproximou-se dele por trás.
– Miando pra Lua Batman? – perguntou quando chegou perto o suficiente pra sussurrar.
– Tinha esperanças que viesse ‘miar’ comigo... – respondeu arrancando um sorrisinho dela.
Ela tocou o ombro dele indo de um para o outro com a ponta do dedo até postar-se à frente dele.
Ele notou a roupa justa, violeta, o decote insinuante mostrando o vale profundo entre os seios fartos, e o sangue correu mais rápido em suas veias mesmo que não demonstrasse.
– Fazendo estripulias por aí Selina? – arreliou se referindo à roupa dela.
– Não tantas quanto você. – devolveu e brincou correndo as unhas compridas pelo peito da armadura – Tire sua fantasia que tiro a minha.
– Uma hora dessas... – respondeu evasivo.
Selina chegou mais perto e segurou o queixo proeminente dele com a ponta dos dedos e lambeu seus lábios.
– Tem gosto de enigmas Batman. – comentou – Mantém uma gata curiosa.
– Não me provoque. – ele pediu com a voz grave.
– Por que não? Tem medo de sucumbir aos seus desejos?
Sucumbir aos seus desejos... A frase ribombou em seus ouvidos misturada às palavras de Dick ‘siga seu coração’.
Segurou a cintura fina trazendo-a de uma vez para si, sem aviso, e mirou seus olhos castanhos um momento antes de tomar sua boca.
Selina correspondeu colando-se mais a ele. Desejava aquele homem, fosse ele quem fosse.
E ele também a queria mesmo que ela vivesse pendendo entre o bem e o mal. Desceu uma mão da cintura para seu quadril, deixando claras suas intenções.
Ela interrompeu o beijo e o olhou maliciosa, mas não reclamou.
– Quer brincar, homem morcego? – ela passou as mãos pela armadura buscando alguma abertura para tocar a pele dele.
– Defina ‘brincar’? – pediu com os olhos escuros brilhando de malícia e a outra mão deslizou para o quadril arrebitado dela também.
Ela não respondeu. Aquela voz modulada deixava-a eriçada.
Finalmente encontrou uma forma de destacar a frente da armadura da parte de trás e passou as unhas pelo vão que abriu entre as duas partes, lateralmente pelo corpo dele, se apossando da boca dele, buscando sua língua com volúpia.
Bruce sugou a língua invasora e sentiu a pele dela arrepiando-se. Subia as mãos até seu rosto tirando sua máscara.
Selina olhou para os olhos dele e, por um momento, pensou em tirar a dele também, chegando a levar ambas as mãos à máscara.
Ele não tentou impedi-la e esse gesto, ou a falta dele, a deixou confusa. Ficou segurando a máscara, mas sem movê-la, indecisa se queria mesmo ou não saber quem ela escondia.
Percebendo a indecisão nela, ele pousou as mãos sobre as dela, ajudando-a a continuar.
A curiosidade matou o gato. Selina pensou que o ditado não podia ser mais apropriado quando chocou-se ao ver a face de Bruce Wayne emergir do disfarce.
– Bruce?! – falou num sopro.
– Surpresa?
– Eu devia saber... – comentou sem responder.
– Faz alguma diferença? – perguntou se referindo ao que estavam prestes a fazer.
Fazia, pelo visto, naquele primeiro momento, enquanto ela ainda não digerira a revelação.
A resposta dela veio num movimento delicado, porem firme, puxando a máscara de volta ao rosto dele.
– Quero o Batman. – ronronou, avisando dengosa, voltando as mãos à armadura dele conseguindo finalmente destacar completamente a parte da frente, deixando-a cair, expondo o peito forte que foi sendo beijado enquanto as mãos corriam pelo cós da calça insinuando-se, atrevidas, pela virilha dele.
Bruce deixou que a parte de trás da armadura tivesse o mesmo destino da parte da frente e procurou o pescoço de Selina, deslizando a língua por sua jugular, puxando-a pela cintura, fazendo-a sentir sua excitação já que agora estava sem a proteção da armadura.
Os seios dela se eriçaram com o contato e ele baixou a cabeça até eles, liberando-os pelo decote profundo, fechando a boca sobre um, mordendo o mamilo arrepiado antes de sugá-lo em frenesi.
Selina gemeu e o acariciou sobre a malha sentindo sua ereção completando-se sob seu toque.
Bruce olhou para ela e depois para o lado, na direção da porta que conduzia ao interior do prédio, como quem procura um local mais adequado que o telhado.
Contudo ela percebeu e reafirmou:
– Quero o Batman. – como se, entrando no prédio, fosse Bruce quem estaria com ela e que ali já era o local apropriado para o Batman.
Ele a conduziu até a laje da casa de máquinas do elevador onde a fez deitar-se.
Os primeiros pingos da chuva começaram a cair e raios riscavam os céus, iluminando os dois, mas isso não pareceu incomodar nenhum deles.
Bruce postou-se entre suas pernas e fez o collant dela escorregar por seus ombros, retirando-o, revelando o corpo curvilíneo que fizeram seus olhos brilharem, cobiçosos.
Subiu as mãos por suas pernas, sentindo-a arrepiar-se inquieta. Seguiu pela cintura até fechá-las sobre os seios, prendendo os mamilos entre seus dedos, fazendo Selina enlaçá-lo, rodeando seu quadril com as pernas, mostrando sua urgência.
Ele não a fez nem implorar, nem esperar, também não queria esperar nada. Baixou um pouco a malha, adentrando-a num movimento lento e contínuo que a fez ofegar. Inclinou-se um pouco sobre ela que o agarrou pelos ombros sob a capa sentindo a pele quente dele em contraste com a chuva gelada. Ergueu os quadris para ele, permitindo que as investidas, agora compassadas, fossem o mais profundamente possível e acompanhou cada uma delas com um gemido alto, incontrolável, olhos fechados e a cabeça jogada para trás.
Bruce também arquejava. Não só por sentir um orgasmo intenso se aproximando, mas também pelo abandono e a forma apaixonada com que Selina se entregava a ele.
Selina cravou as unhas em seus ombros e, num misto de dor e prazer, a acompanhou no êxtase.
Descansou o dorso sobre ela, ofegando, sendo abraçado no mesmo momento.
Uma gota da chuva escorreu pelo maxilar angular e ela lambeu, beijando seu rosto em seguida.
– Vamos entrar. - ele decidiu, percebendo o quanto estavam encharcados ali debaixo daquela chuva gelada.
Não esperou resposta dela. Levantou-se e a ajudou fazer o mesmo. A chuva era torrencial agora e, mesmo sua capa estando tão molhada quanto o resto, tirou-a envolvendo o corpo trêmulo de Selina e seguiu com ela para dentro.
A Torre Wayne não era um imóvel residencial, mas um prédio de escritórios. Contudo, os dois últimos andares eram usados por Bruce privativamente e eram independentes dos demais. Sendo acessados por um elevador exclusivo que vinha direto da garagem no subsolo até o topo, sem parar ou ter acesso aos andares ‘comerciais’.
Bruce a conduziu para aquela área privativa diretamente para o maior banheiro que ela há havia estado. Vislumbrou uma sala imensa antes de entrar ali, mas nem prestara muita atenção consciente demais do braço protetor sobre seus ombros que mantinha a capa negra sobre seu corpo nu.
– Tome um banho pra se aquecer. – ele falou sem esperar resposta, deixando-a sozinha.
Selina olhou em torno. Chão e paredes cobertos por mármore cinza chumbo, tão polido que era capaz de ver seu reflexo com clareza em qualquer parede, como num espelho.
O ufurô não a atraiu. Menos ainda a hidro luxuosa enterrada no piso.
Sabia muito bem o que a aquecia e não era banho, embora também iniciasse com ‘b’. Batman ou Bruce. Já não sabia mais.
Deixou a capa deslizar para o chão e entrou no box de vidro transparente, ligando o chuveiro, deixou a água morna a envolver.
Ele havia deixado a porta do banheiro aberta o que sugeria que ia voltar. Ficou atenta, esperando. Um felino á espreita.
Sem tirar o que restava do traje no seu corpo, Bruce foi até o bar da sala. Ia pegar um pouco de uísque ou conhaque para aquecê-la, mas pensou melhor e pegou champanhe. Provavelmente mais apropriado ao paladar dela.
Não quis parar naquele momento para analisar seus sentimentos ou o que tinham feito.
Pegou a taça e voltou ao banheiro surpreendendo-se por ela não estar na hidro.
Selina desligou a água assim que o viu e, para deleite dos olhos dele, saiu do box espetacularmente nua, sem ao menos se preocupar em pegar uma toalha. Uma gata molhada caminhando na sua direção.
Bruce depositou a taça sobre a pia e apanhou uma toalha de uma pilha disposta sobre uma prateleira de vidro ao lado.
Quando ela parou na sua frente colocou a toalha sobre sua cabeça e seus ombros com a intenção de secar seus cabelos.
– Vai se resfriar. – avisou passando carinhosamente a toalha nas madeixas castanhas, tentando enxugá-las.
– Nunca aprendeu como um gato toma banho Batman? – ela perguntou com o olhar brilhando, brincalhão, correndo as mãos pelo tórax lixo até alcançar seu rosto, tirando a máscara dele, alisando o cabelo escuro pra trás com os dedos e completou – Bruce?
Ele largou a toalha e a puxou para ele, colando o corpo úmido ao seu, iniciando um beijo apaixonado.
Selina o abraçou, correspondendo ao beijo, pressionando os seios contra o peito dele, sentindo-os eriçarem novamente com o contato.
Largou a boca dele e o pegou pela mão, saindo do banheiro andando à sua frente.
– Vem! – chamou, mas parou no meio da sala grande, olhando em torno, sem saber para que lado seguir.
– Esquerda. – ele esclareceu com um meio sorriso, deixando-se conduzir pela mão enquanto se deliciava com a visão dela andando nua na sua frente.
Selina chegou à porta, que empurrou, revelando um quarto grande, fracamente iluminado por spots embutidos no teto, que mantinha a cama coberta por lençóis de cetim negro, na penumbra. As cortinas das janelas estavam entreabertas e era possível ver a chuva forte lavando as vidraças fumês e o clarão dos relâmpagos iluminando mais o quarto vez por outra.
Ela parou em frente à cama e o empurrou para que caísse de bruços e tirou suas calças. Languidamente deitou-se sobre ele, a boca na altura de sua orelha, as mãos postas ao lado do corpo dele, apoiadas na cama.
– Vou te ensinar como um gato toma banho, homem morcego... – ronronou no ouvido dele, sugando o lóbulo da sua orelha e deslizando a língua da nuca ao ombro, beijando carinhosamente cada arranhão que causara ali.
Bruce deslizou os braços pela cama até cruzá-los acima da cabeça, completamente arrepiado e ela contornou com a língua cada um dos músculos ligeiramente contraídos dos braços fortes. Olhava matreira, vez por outra, para os olhos dele.
Ele podia sentir todo o corpo dela colado às suas costas e sentia-se enrijecer contra os lençóis macios da cama, o atrito que ambos causavam era de enlouquecer.
Selina desceu a língua por sua coluna e cravou os dentes em seu traseiro.
– Selina... – ele pronunciou, a voz grave, em tom de advertência. Tinha certeza que acabara de ganhar mais uma marca para lembrar daquela noite.
– Não resisti... – riu em tom desculpa, virando-o de frente para ela e sentou-se sobre seu abdômen.
As pernas dobradas de cada lado do corpo dele. Inclinou-se sobre ele, o traseiro ligeiramente levado acima, numa pose felina, uma tigresa com sua presa entre as patas, e mordeu os lábios dele para se apossar da boca dele em seguida.
Bruce enterrava os dedos na carne macia de suas coxas, tentando unir-se a ela que agilmente se esquivava deixando claro que a posse só ocorreria quando ela se fartasse de provocá-lo.
Dos lábios ela passou para seu pescoço e dali para o tórax alternando beijos com suaves mordidas, as mãos arranhando delicadamente cada pedaço de pele que alcançasse.
Moveu seu quadril para trás e guiou-o para si enquanto ele segurava seu traseiro firmemente deixando-a ditar seu ritmo.
Porém isso não durou muito tempo e sentou-se com ela em seu colo, ainda dentro dela, segurando os cabelos da sua nuca a fazendo expor seu pescoço onde ele afundou o rosto sorvendo e lambendo a pele até seus seios. Empurrou-a para trás, ficando sobre ela e impôs seu ritmo, estocadas profundas acelerando gradativamente.
Selina começou a arquejar e começar a gemer alto novamente. Colou a boca na dela misturando seus gemidos aos dela até cada espasmo se espalhar pelo corpo dos dois.
Descansou a cabeça ao lado da dela, ambos ofegantes. Selina o espiava com os olhos semicerrados e lábios entreabertos, saiu de cima dela, mas a manteve junto de si.
Ela se aconchegou e logo cochilou. Uma tigresa num instante, uma gatinha manhosa noutro.
Bruce fechou os olhos, mas não dormiu...
***
NC-17
- Oh, Olie!-Realmente Dinah se abalara, abraçou seu ex-namorado, tentando acalmá-lo. Começou a beijar-lhe os cabelos,e foi se aproximando de sua boca. Segurou-lhe o rosto com as duas mãos e concluiu o beijo. As línguas se encontraram em uma dança louca.
Oliver foi sendo aos poucos tomado pela paixão que sempre sentira por Lance. Iniciou a beijar-lhe o pescoço arrancando gemidos da moça, que quanto mais intensos o faziam descer mais. Quando se deu conta já lhe beijava o colo e com uma das mãos procurava retirar o um dos seios do espartilho. Finalmente conseguiu e foi direto de encontro ao mesmo, alternando em lambidas e chupadas no mamilo descoberto.
Dinah passou a mão por cima das calças do arqueiro e meio bêbada devido a quantidade de álcool que havia na saliva dele, começou a apertar o lugar onde estava mais rijo.
O louro terminou de arrancar o espartilho e atacou o outro seio da mesma forma, enquanto descrobria o resto do corpo da moça.
A mão de Dinah já se encontrava dentro das calças dele e massageava-lhe a masculinidade.
Lance sentiu a língua do Arqueiro explorando sua região sexual, seus gemidos aumentaram ainda mais e quando se deram conta, ela já estava por cima dele cavalgando-o até ficarem exauridos e cair por cima dele, quando finalmente adormeceram.
Naquele instante Bárbara havia tentado a ligação para ela, e então teve de chamar a Estelar...
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Capítulo 3
NC-17
A campainha tocou, Babs contrariada moveu as rodas de sua cadeira, saindo da frente do computador e indo até a porta. Havia um teclado que acionava uma câmera externa, adotara este sistema após ter sido baleada pelo Coringa. Apenas conseguiu ver um buquê de rosas Champagne. Como a pessoa que o carregava sabia exatamente onde esta o aparelho escondido? Ademais aquelas eram suas flores preferidas, logo podia ser uma armadilha ou alguém conhecido.
-Quem é?-Tentou pelo método antigo sem o apoio da tecnologia.
- Flores para aquela que tudo vê!
A voz estava disfarçada e a pessoa com certeza sabia quem ela era. Acionou, então uma arma de choques, mas o buquê continuou no mesmo lugar. Sentiu então mãos cobrindo seus olhos! O malandro entrara pela janela! Rapidamente agarrou os braços de quem lhe cobria os olhos e conseguiu joagá-lo por sobre a cadeira contra a porta. Após a trombanda, jogou-se sobre o corpo caído a fim de imobilizá-lo com um golpe nos nervos, mas desta vez foi interceptada.
Sentiu uma boca colando na sua, e antes que pudesse ver seu coração já sabia quem era. O jeito que sua língua invadia a sua boca e se movimentava era único. Sentiu então as possantes mãos masculinas alisar-lhes os seios e antes que pudesse objetar sentiu os botões da blusa sendo abertos. O sutiã foi afastado deixando livre as partes mais belas de seu corpo. A boca que outrora lhe beijara descera e grudara prazeirosamente em seus mamilos. Sem pressa o rapaz ficou muito tempo naquele carinho, se fosse possível ela teria tido orgamos śo com aquilo.
Ela sabia que havia sido penetrada, mas infelizmente não sentira devido a paralisia, contudo a sensação de amor correspondido já valia.
- Dick...
Pouco tempo depois ela terminaria com ele, por causa de paralisia, pois ela ainda não se aceitava.
NC-17
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Menos de 5 minutos depois Batman alcançava o topo da Torre Wayne.
Olhou o céu nublado. Não demoraria pra chuva desabar. Já era possível ver relâmpagos pulando de uma nuvem pra outra.
Pela segunda vez naquela noite notou um movimento à sua direita. Um perfume conhecido invadiu suas narinas e um meio sorriso brotou na sua face.
Não se moveu e aguardou.
Com passos leves, afinal não era a toa que era chamada de Mulher Gato, Selina Kyle aproximou-se dele por trás.
– Miando pra Lua Batman? – perguntou quando chegou perto o suficiente pra sussurrar.
– Tinha esperanças que viesse ‘miar’ comigo... – respondeu arrancando um sorrisinho dela.
Ela tocou o ombro dele indo de um para o outro com a ponta do dedo até postar-se à frente dele.
Ele notou a roupa justa, violeta, o decote insinuante mostrando o vale profundo entre os seios fartos, e o sangue correu mais rápido em suas veias mesmo que não demonstrasse.
– Fazendo estripulias por aí Selina? – arreliou se referindo à roupa dela.
– Não tantas quanto você. – devolveu e brincou correndo as unhas compridas pelo peito da armadura – Tire sua fantasia que tiro a minha.
– Uma hora dessas... – respondeu evasivo.
Selina chegou mais perto e segurou o queixo proeminente dele com a ponta dos dedos e lambeu seus lábios.
– Tem gosto de enigmas Batman. – comentou – Mantém uma gata curiosa.
– Não me provoque. – ele pediu com a voz grave.
– Por que não? Tem medo de sucumbir aos seus desejos?
Sucumbir aos seus desejos... A frase ribombou em seus ouvidos misturada às palavras de Dick ‘siga seu coração’.
Segurou a cintura fina trazendo-a de uma vez para si, sem aviso, e mirou seus olhos castanhos um momento antes de tomar sua boca.
Selina correspondeu colando-se mais a ele. Desejava aquele homem, fosse ele quem fosse.
E ele também a queria mesmo que ela vivesse pendendo entre o bem e o mal. Desceu uma mão da cintura para seu quadril, deixando claras suas intenções.
Ela interrompeu o beijo e o olhou maliciosa, mas não reclamou.
– Quer brincar, homem morcego? – ela passou as mãos pela armadura buscando alguma abertura para tocar a pele dele.
– Defina ‘brincar’? – pediu com os olhos escuros brilhando de malícia e a outra mão deslizou para o quadril arrebitado dela também.
Ela não respondeu. Aquela voz modulada deixava-a eriçada.
Finalmente encontrou uma forma de destacar a frente da armadura da parte de trás e passou as unhas pelo vão que abriu entre as duas partes, lateralmente pelo corpo dele, se apossando da boca dele, buscando sua língua com volúpia.
Bruce sugou a língua invasora e sentiu a pele dela arrepiando-se. Subia as mãos até seu rosto tirando sua máscara.
Selina olhou para os olhos dele e, por um momento, pensou em tirar a dele também, chegando a levar ambas as mãos à máscara.
Ele não tentou impedi-la e esse gesto, ou a falta dele, a deixou confusa. Ficou segurando a máscara, mas sem movê-la, indecisa se queria mesmo ou não saber quem ela escondia.
Percebendo a indecisão nela, ele pousou as mãos sobre as dela, ajudando-a a continuar.
A curiosidade matou o gato. Selina pensou que o ditado não podia ser mais apropriado quando chocou-se ao ver a face de Bruce Wayne emergir do disfarce.
– Bruce?! – falou num sopro.
– Surpresa?
– Eu devia saber... – comentou sem responder.
– Faz alguma diferença? – perguntou se referindo ao que estavam prestes a fazer.
Fazia, pelo visto, naquele primeiro momento, enquanto ela ainda não digerira a revelação.
A resposta dela veio num movimento delicado, porem firme, puxando a máscara de volta ao rosto dele.
– Quero o Batman. – ronronou, avisando dengosa, voltando as mãos à armadura dele conseguindo finalmente destacar completamente a parte da frente, deixando-a cair, expondo o peito forte que foi sendo beijado enquanto as mãos corriam pelo cós da calça insinuando-se, atrevidas, pela virilha dele.
Bruce deixou que a parte de trás da armadura tivesse o mesmo destino da parte da frente e procurou o pescoço de Selina, deslizando a língua por sua jugular, puxando-a pela cintura, fazendo-a sentir sua excitação já que agora estava sem a proteção da armadura.
Os seios dela se eriçaram com o contato e ele baixou a cabeça até eles, liberando-os pelo decote profundo, fechando a boca sobre um, mordendo o mamilo arrepiado antes de sugá-lo em frenesi.
Selina gemeu e o acariciou sobre a malha sentindo sua ereção completando-se sob seu toque.
Bruce olhou para ela e depois para o lado, na direção da porta que conduzia ao interior do prédio, como quem procura um local mais adequado que o telhado.
Contudo ela percebeu e reafirmou:
– Quero o Batman. – como se, entrando no prédio, fosse Bruce quem estaria com ela e que ali já era o local apropriado para o Batman.
Ele a conduziu até a laje da casa de máquinas do elevador onde a fez deitar-se.
Os primeiros pingos da chuva começaram a cair e raios riscavam os céus, iluminando os dois, mas isso não pareceu incomodar nenhum deles.
Bruce postou-se entre suas pernas e fez o collant dela escorregar por seus ombros, retirando-o, revelando o corpo curvilíneo que fizeram seus olhos brilharem, cobiçosos.
Subiu as mãos por suas pernas, sentindo-a arrepiar-se inquieta. Seguiu pela cintura até fechá-las sobre os seios, prendendo os mamilos entre seus dedos, fazendo Selina enlaçá-lo, rodeando seu quadril com as pernas, mostrando sua urgência.
Ele não a fez nem implorar, nem esperar, também não queria esperar nada. Baixou um pouco a malha, adentrando-a num movimento lento e contínuo que a fez ofegar. Inclinou-se um pouco sobre ela que o agarrou pelos ombros sob a capa sentindo a pele quente dele em contraste com a chuva gelada. Ergueu os quadris para ele, permitindo que as investidas, agora compassadas, fossem o mais profundamente possível e acompanhou cada uma delas com um gemido alto, incontrolável, olhos fechados e a cabeça jogada para trás.
Bruce também arquejava. Não só por sentir um orgasmo intenso se aproximando, mas também pelo abandono e a forma apaixonada com que Selina se entregava a ele.
Selina cravou as unhas em seus ombros e, num misto de dor e prazer, a acompanhou no êxtase.
Descansou o dorso sobre ela, ofegando, sendo abraçado no mesmo momento.
Uma gota da chuva escorreu pelo maxilar angular e ela lambeu, beijando seu rosto em seguida.
– Vamos entrar. - ele decidiu, percebendo o quanto estavam encharcados ali debaixo daquela chuva gelada.
Não esperou resposta dela. Levantou-se e a ajudou fazer o mesmo. A chuva era torrencial agora e, mesmo sua capa estando tão molhada quanto o resto, tirou-a envolvendo o corpo trêmulo de Selina e seguiu com ela para dentro.
A Torre Wayne não era um imóvel residencial, mas um prédio de escritórios. Contudo, os dois últimos andares eram usados por Bruce privativamente e eram independentes dos demais. Sendo acessados por um elevador exclusivo que vinha direto da garagem no subsolo até o topo, sem parar ou ter acesso aos andares ‘comerciais’.
Bruce a conduziu para aquela área privativa diretamente para o maior banheiro que ela há havia estado. Vislumbrou uma sala imensa antes de entrar ali, mas nem prestara muita atenção consciente demais do braço protetor sobre seus ombros que mantinha a capa negra sobre seu corpo nu.
– Tome um banho pra se aquecer. – ele falou sem esperar resposta, deixando-a sozinha.
Selina olhou em torno. Chão e paredes cobertos por mármore cinza chumbo, tão polido que era capaz de ver seu reflexo com clareza em qualquer parede, como num espelho.
O ufurô não a atraiu. Menos ainda a hidro luxuosa enterrada no piso.
Sabia muito bem o que a aquecia e não era banho, embora também iniciasse com ‘b’. Batman ou Bruce. Já não sabia mais.
Deixou a capa deslizar para o chão e entrou no box de vidro transparente, ligando o chuveiro, deixou a água morna a envolver.
Ele havia deixado a porta do banheiro aberta o que sugeria que ia voltar. Ficou atenta, esperando. Um felino á espreita.
Sem tirar o que restava do traje no seu corpo, Bruce foi até o bar da sala. Ia pegar um pouco de uísque ou conhaque para aquecê-la, mas pensou melhor e pegou champanhe. Provavelmente mais apropriado ao paladar dela.
Não quis parar naquele momento para analisar seus sentimentos ou o que tinham feito.
Pegou a taça e voltou ao banheiro surpreendendo-se por ela não estar na hidro.
Selina desligou a água assim que o viu e, para deleite dos olhos dele, saiu do box espetacularmente nua, sem ao menos se preocupar em pegar uma toalha. Uma gata molhada caminhando na sua direção.
Bruce depositou a taça sobre a pia e apanhou uma toalha de uma pilha disposta sobre uma prateleira de vidro ao lado.
Quando ela parou na sua frente colocou a toalha sobre sua cabeça e seus ombros com a intenção de secar seus cabelos.
– Vai se resfriar. – avisou passando carinhosamente a toalha nas madeixas castanhas, tentando enxugá-las.
– Nunca aprendeu como um gato toma banho Batman? – ela perguntou com o olhar brilhando, brincalhão, correndo as mãos pelo tórax lixo até alcançar seu rosto, tirando a máscara dele, alisando o cabelo escuro pra trás com os dedos e completou – Bruce?
Ele largou a toalha e a puxou para ele, colando o corpo úmido ao seu, iniciando um beijo apaixonado.
Selina o abraçou, correspondendo ao beijo, pressionando os seios contra o peito dele, sentindo-os eriçarem novamente com o contato.
Largou a boca dele e o pegou pela mão, saindo do banheiro andando à sua frente.
– Vem! – chamou, mas parou no meio da sala grande, olhando em torno, sem saber para que lado seguir.
– Esquerda. – ele esclareceu com um meio sorriso, deixando-se conduzir pela mão enquanto se deliciava com a visão dela andando nua na sua frente.
Selina chegou à porta, que empurrou, revelando um quarto grande, fracamente iluminado por spots embutidos no teto, que mantinha a cama coberta por lençóis de cetim negro, na penumbra. As cortinas das janelas estavam entreabertas e era possível ver a chuva forte lavando as vidraças fumês e o clarão dos relâmpagos iluminando mais o quarto vez por outra.
Ela parou em frente à cama e o empurrou para que caísse de bruços e tirou suas calças. Languidamente deitou-se sobre ele, a boca na altura de sua orelha, as mãos postas ao lado do corpo dele, apoiadas na cama.
– Vou te ensinar como um gato toma banho, homem morcego... – ronronou no ouvido dele, sugando o lóbulo da sua orelha e deslizando a língua da nuca ao ombro, beijando carinhosamente cada arranhão que causara ali.
Bruce deslizou os braços pela cama até cruzá-los acima da cabeça, completamente arrepiado e ela contornou com a língua cada um dos músculos ligeiramente contraídos dos braços fortes. Olhava matreira, vez por outra, para os olhos dele.
Ele podia sentir todo o corpo dela colado às suas costas e sentia-se enrijecer contra os lençóis macios da cama, o atrito que ambos causavam era de enlouquecer.
Selina desceu a língua por sua coluna e cravou os dentes em seu traseiro.
– Selina... – ele pronunciou, a voz grave, em tom de advertência. Tinha certeza que acabara de ganhar mais uma marca para lembrar daquela noite.
– Não resisti... – riu em tom desculpa, virando-o de frente para ela e sentou-se sobre seu abdômen.
As pernas dobradas de cada lado do corpo dele. Inclinou-se sobre ele, o traseiro ligeiramente levado acima, numa pose felina, uma tigresa com sua presa entre as patas, e mordeu os lábios dele para se apossar da boca dele em seguida.
Bruce enterrava os dedos na carne macia de suas coxas, tentando unir-se a ela que agilmente se esquivava deixando claro que a posse só ocorreria quando ela se fartasse de provocá-lo.
Dos lábios ela passou para seu pescoço e dali para o tórax alternando beijos com suaves mordidas, as mãos arranhando delicadamente cada pedaço de pele que alcançasse.
Moveu seu quadril para trás e guiou-o para si enquanto ele segurava seu traseiro firmemente deixando-a ditar seu ritmo.
Porém isso não durou muito tempo e sentou-se com ela em seu colo, ainda dentro dela, segurando os cabelos da sua nuca a fazendo expor seu pescoço onde ele afundou o rosto sorvendo e lambendo a pele até seus seios. Empurrou-a para trás, ficando sobre ela e impôs seu ritmo, estocadas profundas acelerando gradativamente.
Selina começou a arquejar e começar a gemer alto novamente. Colou a boca na dela misturando seus gemidos aos dela até cada espasmo se espalhar pelo corpo dos dois.
Descansou a cabeça ao lado da dela, ambos ofegantes. Selina o espiava com os olhos semicerrados e lábios entreabertos, saiu de cima dela, mas a manteve junto de si.
Ela se aconchegou e logo cochilou. Uma tigresa num instante, uma gatinha manhosa noutro.
Bruce fechou os olhos, mas não dormiu...
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NC-17
- Oh, Olie!-Realmente Dinah se abalara, abraçou seu ex-namorado, tentando acalmá-lo. Começou a beijar-lhe os cabelos,e foi se aproximando de sua boca. Segurou-lhe o rosto com as duas mãos e concluiu o beijo. As línguas se encontraram em uma dança louca.
Oliver foi sendo aos poucos tomado pela paixão que sempre sentira por Lance. Iniciou a beijar-lhe o pescoço arrancando gemidos da moça, que quanto mais intensos o faziam descer mais. Quando se deu conta já lhe beijava o colo e com uma das mãos procurava retirar o um dos seios do espartilho. Finalmente conseguiu e foi direto de encontro ao mesmo, alternando em lambidas e chupadas no mamilo descoberto.
Dinah passou a mão por cima das calças do arqueiro e meio bêbada devido a quantidade de álcool que havia na saliva dele, começou a apertar o lugar onde estava mais rijo.
O louro terminou de arrancar o espartilho e atacou o outro seio da mesma forma, enquanto descrobria o resto do corpo da moça.
A mão de Dinah já se encontrava dentro das calças dele e massageava-lhe a masculinidade.
Lance sentiu a língua do Arqueiro explorando sua região sexual, seus gemidos aumentaram ainda mais e quando se deram conta, ela já estava por cima dele cavalgando-o até ficarem exauridos e cair por cima dele, quando finalmente adormeceram.
Naquele instante Bárbara havia tentado a ligação para ela, e então teve de chamar a Estelar...
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Capítulo 3
NC-17
A campainha tocou, Babs contrariada moveu as rodas de sua cadeira, saindo da frente do computador e indo até a porta. Havia um teclado que acionava uma câmera externa, adotara este sistema após ter sido baleada pelo Coringa. Apenas conseguiu ver um buquê de rosas Champagne. Como a pessoa que o carregava sabia exatamente onde esta o aparelho escondido? Ademais aquelas eram suas flores preferidas, logo podia ser uma armadilha ou alguém conhecido.
-Quem é?-Tentou pelo método antigo sem o apoio da tecnologia.
- Flores para aquela que tudo vê!
A voz estava disfarçada e a pessoa com certeza sabia quem ela era. Acionou, então uma arma de choques, mas o buquê continuou no mesmo lugar. Sentiu então mãos cobrindo seus olhos! O malandro entrara pela janela! Rapidamente agarrou os braços de quem lhe cobria os olhos e conseguiu joagá-lo por sobre a cadeira contra a porta. Após a trombanda, jogou-se sobre o corpo caído a fim de imobilizá-lo com um golpe nos nervos, mas desta vez foi interceptada.
Sentiu uma boca colando na sua, e antes que pudesse ver seu coração já sabia quem era. O jeito que sua língua invadia a sua boca e se movimentava era único. Sentiu então as possantes mãos masculinas alisar-lhes os seios e antes que pudesse objetar sentiu os botões da blusa sendo abertos. O sutiã foi afastado deixando livre as partes mais belas de seu corpo. A boca que outrora lhe beijara descera e grudara prazeirosamente em seus mamilos. Sem pressa o rapaz ficou muito tempo naquele carinho, se fosse possível ela teria tido orgamos śo com aquilo.
Ela sabia que havia sido penetrada, mas infelizmente não sentira devido a paralisia, contudo a sensação de amor correspondido já valia.
- Dick...
Pouco tempo depois ela terminaria com ele, por causa de paralisia, pois ela ainda não se aceitava.